O lisboeta João Paulo Coutinho Alberto, 45 anos, é fascinado pela música desde sempre.
Aos 10 anos, os pais ofereceram-lhe a sua primeira guitarra e começou a escrever canções logo que aprendeu os primeiros acordes. E decidiu que iria ser músico.
Crescendo numa época sem redes sociais nem plataformas de streaming, o acesso à música fazia-se com o que passava na rádio e com os poucos discos que tinha. Um, marcou-o para sempre: “Mingos e Os Samurais” de Rui Veloso.
Entretanto, começou a trabalhar cedo e cursou Sociologia no ISCTE.
Pelo caminho, escrevia canções. Muitas canções.
Durante muitos anos, acumulou o trabalho de dia com o trabalho na música, à noite e fins de semana, onde tocava por onde podia: bares, restaurantes, hotéis, casinos, eventos, casamentos…
Antes ainda da pandemia, no início de 2020, decidiu dedicar-se à música a tempo inteiro. Aos 10 anos decidiu que iria ser músico. Passou a sê-lo, em exclusivo, apenas aos 40.
João Coutinho apresenta-se sozinho, como ‘One Man Band’ (com voz, guitarra, percussão e harmónicas).
E além do seu projeto a solo, em português, tem um outro, de originais em inglês chamado Cotton Carpet Motel, de influência indie pop.
Em 2021, começou a lançar as primeiras músicas.
João Coutinho tem dezenas de canções escritas que foi acumulando ao longo dos anos. Espera juntar 10 para o primeiro álbum, a editar no final do ano. Uma delas chama-se “E Assim”, uma canção que nasceu na primeira década dos anos 2000, a pedido de um amigo: “vou casar, e gostava que escrevesses uma canção sobre nós”. Com os devidos ajustes e sem referências pessoais na letra, “E assim” é assim…
João Pedro Bandeira