Jay Mezo carrega nas suas canções a sua dupla nacionalidade – onde o português do Brasil soa numa fusão com batida contagiante e uma energia muito positiva.
Como é o caso do seu novo single, “Funk Triste”, que desafia convenções ao unir a vibração de um tema dançável com uma mensagem introspetiva. A letra do tema reflete sobre o conflito entre autenticidade e aceitação.
“Por isso que eu escrevi esse funk triste para tu sorrir e eu ficar mais lúcido”, canta Jay Mezo, traduzindo a dualidade da faixa: uma música feita para deixar o outro a dançar e a sorrir, enquanto ele próprio ganha clareza ao expor os seus sentimentos.
Para o artista luso-brasileiro, “Funk Triste” é mais do que um single – é também um marco de maturidade na sua sonoridade.
Antes, hesitante e inseguro quanto à mistura de sotaques , agora defende essa mesma dualidade como parte essencial da sua identidade.
E diz: “Cresci entre duas culturas, entre dois sotaques, e foi importante afirmar para mim mesmo que isto sou eu – tanto como pessoa como artista”.
João Pedro Bandeira