Quase três anos após o seu primeiro EP, “Viver Sensivelmente”, Silly mostra o álbum de estreia, “Miguela”, com 16 canções produzidas por Fred Ferreira.
“Miguela” é o nome que a mãe gostaria de lhe ter dado, mas ficou-se pelo mais parecido, Maria Miguel, Bentes de apelido.
Aos 25 anos, Silly edita este seu primeiro álbum navegando por vários géneros musicais, entre a pop, o r&b, o hip hop, a electrónica, até a bossa nova e o jazz, bem audível no novo single, “Herança”.
“Miguela” fala sobre este percurso pessoal e musical, de onde faz parte o sentimento de não-pertença por ter crescido em vários lugares sem fazer propriamente parte de nenhum. Nascida em São Miguel, nos Açores, Silly cresceu no Alentejo e vive agora em Lisboa.
Este álbum, a que se dedicou inteiramente no último ano e meio, imagina-o como se fosse uma persona, uma personagem que dá voz ao disco e o disco é muito sobre isso: sobre a sua vida até aqui e esse crescimento e esse processo. E essa herança…
João Pedro Bandeira