Chama-se David Pinto, mas é enquanto Lachado que inventa e que canta.
Cresceu no Douro, mais especificamente em Loureiro (no Peso da Régua) e sempre teve um gosto enorme por música, sons, melodias.
Com grandes e variadas influências, como pop, música acústica, eletrónica e fado, Lachado começou, há cerca de 4 anos, a criar temas e percebeu que já tinha material suficiente para um primeiro álbum, que se vai chamar “Barriga aos Gritos” e que deve sair no verão.
O primeiro tema que nos mostra é “Irrequieto” e é sobre como vivemos a vida irrequietos, neste mundo que nos faz sentir perdidos, em que temos que fazer isto e aquilo e que há sempre alguma coisa para fazer.
A música nasceu na praia, numa falésia, num dia muito bonito de sol com algumas nuvens e com muito verde atrás de si. Lachado cantou-a para o mar e para os pássaros. Eles cantaram de volta e foi quando soube que este tema tinha que ser o primeiro single.
Através deste tema, conseguiu transformar o medo e a ansiedade de canto num ato de liberdade e num sonho que é acordado.
Com a participação de Ricardo Gordo nas cordas, “Irrequieto” – diz Lachado – acaba “também por ser um poema para as minhas rosas, as que me vêm, que sabem quem eu sou no meu íntimo”.
João Pedro Bandeira