O álbum ficou disponível nas plataformas digitais, como o Spotify, e logo nesse dia bateu todos os recordes: nunca um disco português tinha sido tão ouvido logo no primeiro dia! Trata-se de “Afro Fado” de Slow J, o quarto álbum deste artista nascido em Setúbal, João Coelho de seu verdadeiro nome, 31 anos de idade.
Habituado a ter Portugal e Angola à mesma mesa, Slow J, não por acaso, coloca na capa Amália e Eusébio. Ele defende que da mesma forma que Portugal saiu e foi pelo mundo, o mundo voltou para dentro de Portugal, gerando esta cultura única, que tão bem podemos ouvir em “Afro Fado”. E reforça que este é um álbum que “evoca a herança africana para criar rimas que não esquecem o passado”.
“Afro Fado” apresenta-se como uma história de amor, uma ode à nossa música, onde as diferentes culturas se tratam por tu, e se misturam com toda a naturalidade.
Gson e Teresa Salgueiro são os convidados especiais de um disco onde há muita guitarra e que fala de amor, superação e sobre o amor próprio.
“Este disco tornou-se a minha catarse, a minha libertação”, palavras de Slow J para um dos discos que vai marcar indelevelmente este ano de 2023. Após “Where U @“, “Sem Ti”, e “CorDaPele”, o novo tema em destaque é “Tata”, coproduzido por Goias, a dupla formada pelos irmãos gémeos Henrique Carvalhal e António Vital Carvalhal.
João Pedro Bandeira