Como outras crianças, desde cedo que Rute Martins gosta de cantar. Aos 7 anos, começou a aprender a tocar guitarra, na mesma altura em que ingressou no Grupo Coral Juvenil da sua paróquia, Fermentelos, no Concelho de Águeda. Foi lá que nasceu há 24 anos.
Ainda em pequena, depois da guitarra e do coro, veio o piano, aprendido numa escola de música muito velhinha, em Oiã. Aos 12 anos, deu o salto para a Escola de Artes da Bairrada, onde continuou a aprendizagem do piano e a cantar cada vez mais.
5 anos depois, em vez de estudar as peças que era suposto, preferia cantar, acompanhando-se a si próprio ao piano e, no final do 5.º grau, a professora sugeriu que mudasse para a classe de canto, onde entrou diretamente para o 6.º grau.
Já estava no 11º ano de escolaridade, na vertente de Ciências e Tecnologias, quando percebeu que a sua vida não faria sentido sem música. Não se imaginava a fazer outra coisa. E foi quando descobriu que os nossos é que eram bons, como Capitão Fausto, Ornatos Violeta, Rui Veloso, Aurea, Os Quatro e Meia ou Deolinda, por exemplo.
Findo o Secundário, Rute Martins foi tirar a Licenciatura em Estudos Musicais Aplicados, pela Escola Superior de Educação de Coimbra, em 2017. E, nesse mesmo ano, foi convidada para ser vocalista de uma banda de casamentos, a Animatus Band. Por lá, aguentou-se 5 anos.
Estando em Coimbra, conheceu e criou amizade com Tiago Nogueira d’Os Quatro e Meia que escreveu e lhe ofereceu “Quem Não Sabe Amar”, tema com que esta professora de canto, piano, guitarra e de Formação Musical se mostra ao público. E com intenções de continuar e de acabar as muitas músicas que tem escritas pela metade.
João Pedro Bandeira