É um revés das regras eleitorais: Ana Carvalho, cabeça de lista do partido VOLT pela Europa, vive em Barcelona e corre o risco de não poder votar na sua candidatura. Inscreveu-se para o voto presencial, mas afinal vai estar fora de Espanha e não consegue alterar o local da votação. Também não vai receber o boletim de voto por correspondência. À RDP Internacional, Ana Carvalho explicou esta situação, exemplo do que há para melhorar no exercício do direito de voto dos portugueses no estrangeiro. O VOLT defende flexibilidade e novas opções de voto para os portugueses no estrangeiro. Uma entrevista que pode ser ouvida na íntegra em RTP Play em Legislativas 2025 – Comunidades Portuguesas, entrevistas conduzidas pela jornalista Paula Machado.
O voto antecipado em mobilidade já é uma realidade. Os portugueses deslocados temporariamente no estrangeiro podem votar entre quarta e quinta-feira, nas
embaixadas e consulados de Portugal. Basta apresentar o cartão de cidadão. Estes dias de votação destinam-se a eleitores recenseados em Portugal, mas que estão no estrangeiro por razões de estudo, saúde ou profissionais. A primeira manhã de eleições em Bruxelas foi movimentada.
A esmagadora maioria dos residentes e recenseados no estrangeiro votam via postal. Até agora chegaram a Lisboa quase 4 mil e 800 boletins de voto, maioritariamente enviados da Europa. Em comparação com as legislativas do ano passado, votam agora mais 32 mil portugueses a residir no estrangeiro – é a última atualização do recenseamento eleitoral.