“Não imaginamos a quantidade de produtos tóxicos que estão dentro dessa beata e que passam para os mares, os rios, os fluxos de água”.
Carla Tadeia é de Coruche, mas aos vinte anos foi estudar para Lisboa, onde viveu durante doze anos. Passou alguns meses em Bruxelas, mas é em Espanha que vive há quinze anos: os primeiros catorze em Madrid e, mais recentemente, numa aldeia a sul de Valência, Platja de Bellreguard.
Trabalha como administrativa numa empresa de seguros e tem um projeto relacionado com a sensibilização/educação para a reciclagem de beatas de cigarros, criou um protótipo de cinzeiros para praias e zonas extremas de comércio, para que se depositassem aí as beatas, podendo assim ser recicladas.