É, sem margem de dúvidas, dos maiores nomes do fado dos dias de hoje e dos últimos anos…
Guitarrista, produtor, compositor, diretor musical, Diogo Clemente está ligado a tantos e bons intérpretes de fado, que a lista é extensa e de ouro, como Carminho, Mariza, Sara Correia, Mafalda Arauth, Raquel Tavares ou Helder Moutinho e Marco Rodrigues e da pop como Bárbara Tinoco ou Carolina Deslandes.
Agora, surge em nome próprio, com o tema “Foi O Amor”, o que pode causar estranheza só a quem se esqueceu que este filho do fadista José Clemente começou a cantar aos seis anos, vencendo a Grande Noite do Fado do Porto de 1999.
Diogo Clemente diz que “depois de lançar tanta música, acompanhar e criar para tantos artistas, sai pela primeira vez uma canção minha. É muito emotivo, bom e estranho. Mas quero muito que me falem dela.”
“O “Foi o Amor” agora é de todos. Às vezes não é o não querer, é não saber o quanto se quer. O amor é aquela coisa linda que pulsa cá dentro e nem a vemos. A infância e a adolescência têm esta iluminação da forma mais bonita. Quero muito ver os meus filhos com o amor nos olhos e apaixonados sem saber. Perder o que se ama sem saber a dimensão. Olhar de longe para o que é a primeira e altiva camada de amor. É disso que esta canção fala”.
“Foi o amor” irá fazer parte do álbum e livro “Amo-te e Outras Coisas Para Te Dizer”.
O músico diz que foi uma coisa que simplesmente aconteceu, foram poemas e canções que surgiram ao longo dos últimos 20 anos e que são pessoais e intransmissíveis.
Diogo Clemente deixa um pedido ao lançar este seu primeiro single: ” Digam coisas. Falem disto. Falar do amor ainda é uma salvação.”
João Pedro Bandeira