10 de janeiro é a data limite para os portugueses verificarem se estão inscritos nos cadernos eleitorais, tendo em vista as eleições legislativas antecipadas a 10 de março.
A mesma data (daqui a uma semana) serve para a atualização de morada em caso de mudança de residência – o voto para os portugueses no estrangeiro é em regra por correspondência.
Para que o boletim de voto chegue à morada certa é preciso que esteja atualizada de acordo com o Cartão de Cidadão.
O porta voz da Comissão Nacional de Eleições reconhece o risco de a atualização não ser feita a tempo se o processo apenas começar agora.
Para os portugueses no estrangeiro, em princípio, o boletim de voto segue via postal para a morada do cidadão.
Quem escolher o voto presencial no posto consular da área de residência, tem também mais uma semana, até dia 10, para manifestar essa preferência.
Hoje a RDP Internacional dá um exemplo de como vivendo no estrangeiro se pode votar nas eleições portuguesas: Sandra Orvalho: engenheira química, natural de Massamá, na linha de Sintra, área metropolitana de Lisboa.
Vive há 18 anos em Praga e sente que é um dever votar para o parlamento, o governo e a Presidência da República, em Portugal.