Programa semanal sobre temas da atualidade com a presença de correspondentes da imprensa internacional em Lisboa. Apresentação de Paulo Dentinho. Mundo sem Muros é a versão radiofónica do programa com o mesmo nome da RTP 3.
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A proximidade das eleições europeias está a condicionar decisões de Bruxelas sobre ajuda à Ucrânia.
Estamos em plenas eleições presidenciais russas, elas decorrem este fim de semana embora haja quatro candidatos o resultado é indiscutível. A reeleição de Vladimir Putin não está em dúvida, há apenas uma ligeira incerteza quanto ao número de votos, mas serão certamente acima dos 75% para Putin evidentemente.
Hoje é o dia de reflexão, aquele onde não é possível haver em noticiário algum a mínima sombra de atividade política, algo que possa ser percecionado ainda que levemente como campanha eleitoral.
Estamos então em plena campanha eleitoral, eles são os tempos de antena, as arruadas, os comícios com a sua variante de almoço e jantar, os cartazes , as notícias, as sondagens.
Estamos em então plena campanha eleitoral, eles são os tempos de antena, as arruadas, os comícios com a sua variante de almoço e jantar, os cartazes , as notícias, as sondagen.
A morte de Alexei Navalny, o mais conhecido opositor russo expõe como nunca o regime de Vladimir Putin.
A pré campanha eleitoral portuguesa já aí está em todo o seu esplendor. Eles são as entrevistas, as sondagens, os debates mais esclarecedores uns do que outros, mais civilizados uns do que outros, mas também os comícios, as ações de rua, as palavras de ordem e essa tentativa permanente de imposição de narrativas.
A raiva dos agricultores espalhou-se por toda a Europa nem Portugal escapou, está a tornar-se uma enorme dor de cabeça para os dirigentes da UE. Houve estradas bloqueadas, marchas sobre as cidades.
A crispação tem motivações diversas mas com a crise energética e a guerra na Ucrânia em pano de fundo.
O momento político em Portugal. Trump quase nomeado, ainda no início das primárias republicanas. Nova lei da imigração francesa chumbada pelo Conselho Constitucional. O Dia da República na Índia.
O destino da Ucrânia regressa aos holofotes mediáticos e à agenda internacional, a UE anuncia um acordo para abertura de negociações em vista à sua adesão ao bloco europeu. A Hungria era contra mas ao abster-se acabou por dar luz verde ao processo, é uma má notícia para Moscovo. Afinal horas antes Putin reafirmava os objetivos russos na sua conferência de imprensa de fim de ano, a desmilitarização do país vizinho e a sua neutralidade, obtida pela via negocial ou pela força. Reivindicou ainda a cidade histórica de Odessa, o que privaria a Ucrânia de acesso ao mar.