Ricardo Ribeiro está de regresso ao seu Fado com o recém-editado (hoje, mesmo) álbum “Terra Que Vale O Céu”.
Após “Respeitosa Mente”, uma incursão por outras sonoridades do mundo, na companhia do pianista João Paulo Esteves da Silva e do percussionista norte-americano Jarrod Cagwin, o fadista lança “um disco de Fados nascido Além-Tejo e inspirado pelo sul”, nas suas próprias palavras. São páginas íntimas do que vai vivendo e sonhando.
Afirma Ricardo Ribeiro: “Não posso fugir de mim, do meu mundo de dentro voltado para o Mediterrâneo e para o Oriente, e este “Terra Que Vale O Céu”, sendo de Fados, reúne todo esse vasto mundo de influências meridionais”.
À recriação de conhecidos fados como o Acácio, o Azenha e o Franklim, juntam-se inéditos de Fernando Tordo, Amélia Muge, Maria do Rosário Pedreira, Nuno Júdice e Carminho.
O próprio Ricardo Ribeiro contribui com quatro temas de sua autoria, dedicados ao seu filho, como é o caso do primeiro single” Vira-Voltas”, com letra de Francisco Guimarães.
Nas palavras de Rui Vieira Nery , “o seu fado é cada vez mais um fado antigo que sabe a novo, mas ao mesmo tempo um fado novo que sabe a antigo.”
Neste “Vira-Voltas”, Ricardo Ribeiro, na guitarra, faz-se acompanhar por José Manuel Neto (Guitarra Portuguesa), Carlos Manuel Proença (Viola), Daniel Pinto (Baixo), Jarrod Cagwin (Percussão)
João Pedro Bandeira