Ana Anjos Mântua é licenciada em História, variante de História da Arte, e pós-graduada em Arte, Património e Restauro. A incrível história de Nevada Hayes, mulher de D. Afonso, Duque do Porto. Ana Anjos Mântua é licenciada em História, variante de História da Arte, e pós-graduada em Arte, Património e Restauro pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É coordenadora da Casa -Museu Fernando de Castro, no Porto, desde 2021. Anteriormente, desempenhou funções de coordenação da Casa-Museu Anastácio Gonçalves, investigação e curadoria de exposições no Mosteiro dos Jerónimos/Torre de Belém e no Museu Nacional do Azulejo. Em 2004, enquanto técnica superior do IPPAR-Instituto do Património Arquitetónico e Arqueológico, desenvolveu um projeto internacional de salvaguarda do património na Ilha de Moçambique. É ainda autora de uma série de artigos científicos nas áreas do património e do colecionismo. Em 2016, em parceria com Maria de Aires Silveira, recebeu a Menção Honrosa do Grémio Literário pelo catálogo e exposição «Fórmulas Naturalistas da Arte Moderna».
Sinopse: “Quando D. Afonso, príncipe real, saiu do automóvel junto ao Paço Real de Sintra naquele ameno dia 8 de Junho de 1908, Nevada Hayes sentiu um calafrio e foi subitamente acometida por um pressentimento: um dia seria sua mulher. Um dia seria rainha de Portugal. Nascida no Ohio, Estados Unidos, filha de um merceeiro, cedo percebeu que estava destinada a uma vida melhor. E lutou com todas as suas forças para a conseguir. Trabalhou em Washington e Nova Iorque, casou por amor e por interesse, teve um filho que abandonou, viveu em França, Itália, viajou por países exóticos, divorciou-se duas vezes e viu-se envolvida em vários escândalos. O seu nome fez correr tinta na imprensa, nomeadamente quando conseguiu casar com D. Afonso, apesar da recusa e indignação de D. Manuel, último rei de Portugal, então no exílio em Inglaterra. Tornara-se finalmente duquesa do Porto, princesa de Bragança. Houve quem a retratasse como uma mulher fria, calculista, mal-educada, mas Ana Anjos Mântua, coordenadora da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, conta-nos a sua história para além do rol dos seus incontáveis defeitos.”