Marta Baeta é do Barreiro. Fez um semestre da Universidade em Florianópolis (Brasil). Desde Novembro de 2012 foi para o Quénia para fazer voluntariado durante três meses, mas foi ficando e no final de 2014 mudou-se de vez. Gosta muito de viver em Nairóbi e já está muito habituada a esta realidade completamente diferente. “Preferia estar um bocadinho mais próxima da praia, mas gosto muito de Nairóbi. Temos uma grande oferta cultural”. Conta-nos que existem três tipos de população que vive no Quénia: as população mais pobre que vive nas favelas, que veio das zonas rurais em busca de uma vida melhor mas que vivem abaixo do limiar da pobreza; as pessoas que se mantiveram na zona rural e que vivem relativamente bem porque se sustentam através da agricultura; e a população de classe média/alta que vive extremamente bem. A comida tradicional varia de tribo para tribo, mas inclui sempre muitas leguminosas e vegetais. Fundou a From Kibera With Love, uma organização não governamental com o objetivo de garantir educação, alimentação e apoio médico de um grupo de 60 crianças de Kibera, uma das maiores favelas do mundo, situada em Nairóbi.