Além de cantora e compositora, Inês Barros é violetista.
Provavelmente, estará a perguntar o que é isso? Pois é alguém que toca violeta, um instrumento menos conhecido que se pode definir por ser semelhante ao violino, um pouco maior e de timbre mais baixo, mas bem mais pequeno do que o violoncelo.
Inês Barros, nascida no ano 2000 em Santa Maria da Feira, concorreu ao Factor X em 2014 e ao The Voice Portugal em 2023.
Do seu currículo, constam uma colaboração com Berg no seu álbum “Tempo” de 2016, uma passagem, em 2019, pela Orquestra Sem Fronteiras de Martim Sousa Tavares. Em 2021 completou a licenciatura em música na Escola Superior de Artes Aplicadas e frequenta o Mestrado em Ensino de Música na Universidade de Aveiro.
O ano passado, vimo-la, por exemplo, ao lado de João Pedro Pais no Festival “Montepio – Às Vezes o Amor”, e a tocar com Andrea Bocelli, Cuca Roseta e a Orquestra das Beiras no Altice Arena e com Mariza e a Orquestra do Algarve na Fatacil.
As primeiras memórias que tem da música é de cantar canções das Las Ketchup em cima da mesa da sala. Aos 10 anos, começou a estudar música numa academia e compõe desde os 15 anos.
Este ano, estreou-se como cantautora, tendo já lançado três singles que vão fazer parte do EP de estreia “Poesia”, a lançar em Abril: “Respira”, “Mãos Frias, Coração Quente” e agora “(Ines)quecível”, apresentado como, mais do que uma música, um hino ao amor próprio. Uma canção repleta de sarcasmo do início ao fim e provocações em cada verso. O confronto entre o passado e o presente, uma reflexão sobre a lei da ação-reação, o reconhecimento da nossa força interior.
João Pedro Bandeira