O nome de Maria Abranches tem aparecido nas páginas de várias publicações de referência da imprensa mundial. Agora, a fotojornalista portuguesa tem um trabalho distinguido no World Press Photo.
“Maria Abranches trabalha como fotógrafa documental independente com interesse em questões de direitos humanos. Cresceu em estreito contacto com as artes visuais e performativas – com um pai pintor e uma mãe ligada à música clássica – e recebe a sua primeira máquina fotográfica aos 6 anos, uma polaroid.
Formou-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, em 2016. Em 2017 fez um workshop no atelier catalão RCR Arquitectes (Pritzker 2017), ano em que começa a trabalhar no atelier do arquiteto Frederico Valsassina, onde permanece durante 3 anos. Fez o curso de fotografia do ArCo (2020-2022), que lhe abriu portas para um estágio no jornal Público e a levou a dedicar-se, exclusivamente, à fotografia. Fotografou e acompanhou a produção de “Pele Escura” (2021), um filme de Graça Castanheira que, apresenta uma reflexão sobre centro e periferia, negros e brancos, racismo e inclusão.
O seu projeto “Trançar o Mundo” (2022), nasceu do encontro com quatro cabeleireiros afro-descendentes da zona do Intendente, a propósito da 14ª Edição das Narrativas Fotográficas do Intendente, com orientação e curadoria de Pauliana Valente Pimentel e Patrícia Craveiro Lopes, que resultou numa exposição na Casa Independente.” (Site Exodus Aveiro Fest)