Em França, os autarcas portugueses e luso eleitos esperam o clima de contestação no país termine em breve. O presidente da associação Cívica, Paulo Marques, revela que a última noite foi mais calma. O segredo foi o acesso aos canais de comunicação dos organizadores dos tumultos, plataformas de chat, como o Whatsapp. Para esta noite mantém-se a suspensão de circulação de transportes públicos a partir das 21 horas. Contra a violência, a tarde foi de manifestação frente a todas as câmaras francesas, para amanhã está marcada uma reunião com o Presidente Emmanuel Macron. Trabalhar em conjunto e medidas concretas são as expectativas do Presidente da Cívica, Paulo Marques. Um dos episódios considerados mais graves nesta onda de protestos, foi o atentado contra um autarca. Um carro em chamas foi lançado contra a casa do presidente da câmara de L’Hay-les-Roses, nos subúrbios de Paris. O ataque provocou queimaduras e ferimentos na mulher e também num dos filhos do autarca. Repor a república e a democracia é obrigatório, considera Paulo Marques, para sublinhar que a comunidade portuguesas está furiosa com os acontecimentos e que nas forças de segurança francesas também há portugueses e luso-descendentes.
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