O ministro dos Negócios Estrangeiros volta a dizer que o problema é dos correios dos outros países, nos casos em que os portugueses no estrangeiro não receberam o boletim de voto e não conseguiram votar. Paulo Rangel diz que o problema não é novo e aponta outra vez o voto online como um caminho. Até agora chegaram a Lisboa praticamente 260 mil cartas resposta, com o voto dos portugueses.
Mas há países com grandes comunidades de onde não chega quase nada: de Timor Leste não chegou nem um boletim.
Da África do Sul chegaram apenas 2 cartas e foram enviados 24 mil e 500 boletins de voto. Parecido com o que acontece na Venezuela – foram enviados 44 mil boletins de voto, mas apenas 7 retornaram a Portugal.
Terão sido problemas com os correios locais, mas há outro tipo de questões. De qualquer modo, Paulo Costa da Associação Também Somos Portugueses acredita que a taxa de participação nestas eleições será semelhante à do ano passado. Serão contados todos os votos que chegarem a Lisboa até dia 28, a próxima 4ª feira. Nas últimas eleições, o ano passado, foram pouco mais de 330 mil, os votos dos portugueses no estrangeiro. Ora, a Associação Também Somos Portugueses lembra que os eleitores no estrangeiro que não votem em duas eleições consecutivas, saem dos cadernos eleitorais.