Os resultados implicam que haja negociações para a formação de um novo governo que tenha suporte parlamentar. São 630 os lugares no Parlamento. A CDU conseguiu 28,5 por cento dos votos e a eleição de 208 deputados.
A extrema-direita duplicou o número de votos e subiu ao segundo lugar, com 20,5 por cento. Vai ocupar 152 assentos.
O partido do atual chanceler, Olaf Scholz, sofreu a pior derrota dois pós guerra. Elege 120 deputados, com 16,4 por cento dos votos.
Os Verdes ficam com 85 lugares do Bundestag, fruto dos 11,6 por cento obtidos nas urnas.
A esquerda subiu para os 8,8 por cento e vai ocupar 64 assentos parlamentares.
O vencedor, líder da CDU e futuro chanceler, quer formar governo o quanto antes. Friedrich Merz aponta o SPD como parceiro de coligação.
“Nós ganhámos estas eleições. Ganhámos porque trabalhamos bem em conjunto e porque nos preparámos bem para estas eleições e para assumirmos a responsabilidade governamental”, referiu Friedrich Merz.
O novo chanceler, Friedrich Merz, destacou a necessidade de diálogo com os restantes partidos para “conseguir estabelecer um governo que possa agir na Alemanha“. “Temos de estar novamente na Europa, temos de mostrar ao mundo que a Alemanha está novamente a ser governada de forma fiável. Essa é a nossa ambição“, acrescentou.
Quase 60 milhões de alemães foram chamados a votar, este domingo, nas eleições federais antecipadas para escolher os 630 deputados no Bundestag, a câmara baixa do parlamento alemão.
As eleições foram antecipadas em sete meses após o colapso da coligação liderada pelo chanceler Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD), juntamente com Verdes e liberais do FPD, por falta de acordo quanto a uma reforma do chamado ‘travão da dívida’ para fazer face à recessão que a Alemanha atravessa há dois anos.
RTP