Este sábado vamos até ao arquipélago das Berlengas, mais precisamente até à Berlenga Grande, com a ajuda de João Hugobaldo, presidente da Associação dos Amigos da Berlenga, entidade que luta pela preservação e manutenção deste arquipélago que é reserva natural, em frente a Peniche. Vamos conhecer um pouco da sua história, como lá chegar, onde pernoitar e o que visitar e a importância do Forte de São João Baptista. É este sábado, dia 26, pelas 17h20 (hora de Lisboa) na RDP-Internacional.
A Berlenga Grande é a maior ilha do arquipélago das Berlengas, ao largo do cabo Carvoeiro, em Portugal. Com uma superfície de aproximadamente 78,8 hectares, é a única habitável pelo homem, desde cerca de mil anos antes de Cristo. Denominada como Ilha de Sonho e Ilha de Saturno pelos geógrafos da Antiguidade, foi visitada ainda por víquingues, mouros e corsários franceses e ingleses.
Em 1513, os monges da Ordem de São Jerónimo aí fundaram o Mosteiro da Misericórdia, sendo vencidos pela doença, pelas condições inóspitas do próprio isolamento e pelos corsários que assolavam as costas da Península Ibérica. Do antigo estabelecimento monástico, existem hoje apenas alguns muros e pedras soltas, onde, na década de 1950, foi construído um restaurante. Cerca de um século após ter sido abandonada pelos monges, no contexto da Restauração da independência, a Coroa portuguesa determinou erguer o Forte de São João Baptista das Berlengas, peça-chave da defesa do litoral de Peniche, abandonado, por sua vez, em meados do século XIX. Nesse período estava em construção o Farol Duque de Bragança, cujo alcance atinge até 30 milhas com bom tempo.
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