Maria João Fialho Gouveia, foi jornalista, filha do grande comunicador, José Fialho Gouveia. É autora de vários livros, hoje veio falar da sua obra intitulada “A Templária”. Maria João Fialho Gouveia é filha dos anos 60 e do Estoril. Cursou Comunicação Social, Línguas e agora História. Jornalista há quase 40 anos, passou pelas várias áreas da imprensa. Hoje abraça a literatura, definindo a aventura da escrita como uma doce e viciante solidão que lhe completa a alma. Mulher de causas, mantém ainda afincada a militância pelos direitos humanos e dos animais. Tem dez livros publicados: Fialho Gouveia – Biografia sentimental, Dona Francisca de Bragança – A princesa boémia, As Lágrimas da Princesa, Inês, Sob os Céus do Estoril, Maria da Fonte – Rainha do povo, Os Távoras – Entre a virtude e o pecado, Dona Filipa e Dom João I – Unidos pelo reino e pelo amor, O Primeiro Amor de Dom Carlos e agora A Templária.
Sinopse: “Com o andar dos dias o desejo que ele e ela tentavam recalcar reemergiu. E desta feita já sem aquela sombra penalizante do pecado mortal…” Reino de Portugal, 1296. Esta é a história de Policena da casa de Eiravedra, uma jovem que nasce em Tomar, a cidade templária, e que com a morte de sua mãe cresce num lar apenas de homens. Assim o pai a educa, como se fosse um dos outros três filhos, assim a petiza aprende as letras, o manejo das armas e a religião. Policena, que tem o desejo vedado às mulheres de então de poder estudar, admira o ideal de cavaleiro e acalenta o sonho de vir a ser templária. Sonhos impossíveis, por ser mulher? Não! Ocultando os traços femininos, ruma ao castelo templário, onde estuda e se faz adulta. Mais tarde, ser-lhe-á atribuído um companheiro de armas, de cognome Lourenço. Corpos e almas serão agitados por sensações e sentimentos até então desconhecidos… ambos se apaixonam e vivem um amor proibido. Mas vêem-se descobertos. Em fuga para o Minho e com destino à Galiza, ela dará por si debaixo do olhar de el-rei Dom Dinis, o rei poeta. E ao coração de Policena chegam novas canções, que a deixarão indecisa sobre a quem o entregar. Contudo, nestes tempos idos como nos dias de hoje, por mais que o tempo passe um coração não esquece. De mão dada com a História e mergulhando fundo naquela que foi a ordem mais célebre e misteriosa de sempre, Maria João Fialho Gouveia oferece aos seus leitores um romance arrebatador sobre uma mulher que ousou ser dona do seu destino. Sob o signo da cruz e da paixão.”