Biografia de um Perfeito Desconhecido aborda as rotinas diárias, que frequentemente nos cegam para o mundo que nos rodeia, tornando-nos seres egoístas, frios e indiferentes ao próximo. O primeiro romance de Fernando Varela, dá o mote a esta conversa com Isabel Flora na sua RDP Internacional.
Sinopse: “Atualmente vivemos afogados em rotinas diárias, que frequentemente nos cegam para o mundo que nos rodeia, tornando-nos seres egoístas, frios e indiferentes ao próximo. Não fosse a nossa sociedade cada vez mais materialista e egocêntrica, e talvez conseguíssemos prestar uma maior atenção a quem circula à nossa volta, por vezes atravessando circunstâncias dramáticas, e conseguíssemos discernir que, talvez para elas tivessem sido empurradas pelas vicissitudes da vida e não por vontade própria. Fosse a sociedade em que vivemos, mais solidária e altruísta e quem sabe se não nos deteríamos por um instante e aproveitássemos uns breves instantes da nossa vida a tentar compreender a sua estória, o porquê de se encontrarem naquela condição e, porventura um pequeno gesto, uma pequena ação, por mais insignificante, fosse o suficiente para fazer toda a diferença e se traduzisse numa segunda oportunidade, num recomeço. Quem sabe se, apenas um sorriso, aquele sorriso, não mudaria por completo a vida de alguém, tirando-o do abismo e conduzindo-o de volta até à felicidade, há muito perdida.”
Autobiografia: “Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE, iniciei o meu percurso profissional em auditoria financeira. Até aos dias de hoje a minha atividade profissional sempre esteve ligada aos números e à área financeira, e talvez por esse facto, em virtude dos documentos que produzia, essencialmente relatórios, a minha escrita fosse muito formal e técnica. Foi então que, há alguns anos, decidi experimentar um novo tipo de escrita, mais informal, mais solta, mais criativa, mais livre e que liberta as emoções que existiam dentro de mim. Surgiu assim o objetivo, de um dia mais tarde, me aventurar na escrita de uma estória, de um conto, ou quem sabe, talvez mesmo um livro.”