Decorreu este mês a campanha “Emigrante Chama”, uma ação nacional de sensibilização dirigida aos portugueses residentes no estrangeiro que regressam ao país durante o verão. A iniciativa decorreu em agosto nos aeroportos de Lisboa e do Porto e nas principais fronteiras terrestres: Vilar Formoso, Valença e Chaves.
A iniciativa visou sensibilizar os emigrantes para a adoção de comportamentos seguros em espaço rural, num verão marcado por condições meteorológicas adversas e elevado risco de incêndio. Com o regresso de milhares de portugueses residentes no estrangeiro, o objetivo é claro, reduzir o uso do fogo e reforçar a importância da auto-proteção.
A campanha apela para que, em dias quentes, secos e com vento, especialmente quando o nível de perigo de incêndio rural é “muito elevado” ou “máximo”, não se utilizem máquinas ou ferramentas agrícolas, não se realizem queimadas nem queimas de sobrantes, não se façam fogueiras ou churrascos fora dos locais autorizados e não se lancem foguetes ou fogo de artifício.
Reforça-se também a necessidade de identificar e registar gratuitamente os prédios rústicos e mistos, medida fundamental para a gestão integrada do território.
A iniciativa foi coordenada pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) e pela Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado (eBUPi) e envolveu o governo e um vasto conjunto de entidades parceiras, entre as quais ANA Aeroportos de Portugal, JCDecaux, GNR e ARAC.
Com o país a enfrentar um elevado número de incêndios é essencial que cada um reduza os comportamentos de risco. Nesta fase crítica, devemos evitar qualquer uso do fogo e adotar medidas de proteção que podem fazer toda a diferença. Proteja a sua terra e a sua família: afaste a vegetação das habitações, mantenha os acessos desobstruídos, respeite as regras e proibições em vigor e consulte diariamente a informação oficial de Perigo de Incêndio Rural.