Aos 75 mil euros de verbas para apoiar associações madeirenses no mundo, apenas quatro associações, todas da Venezuela, apresentaram candidaturas e receberam apoios.
O Governo Regional da Madeira reconhece que tem de se esforçar mais para divulgar junto da diáspora os apoios financeiros a que se podem candidatar organizações madeirenses no mundo, reconhece na RDP Internacional o Diretor Regional das Comunidades Madeirenses, Sancho Gonçalves Gomes.
As candidaturas aos apoios devem abrir no primeiro trimestre do ano que vem, espera Sancho Gonçalves Gomes, apesar da instabilidade política na Madeira.
A decorrer está já um concurso público para fazer o mapeamento da diáspora madeirense.
Até ao mapeamento, os números dos madeirenses no mundo são estimativas e, muitas vezes, as do Governo Regional, explica Sancho Gonçalves Gomes, ficam aquém, como é o caso da Austrália.
40 mil eram a estimativa, mas afinal são 60 mil cidadãos de origem madeirense a viver na Austrália, revelou a embaixadora de Camberra em Portugal, num encontro com Sancho Gonçalves Gomes que citou os números do último censo realizado na Austrália.
Na entrevista à RDP Internacional, o Diretor Regional das Comunidades Madeirenses mergulhou também na história da presença portuguesa madeirense no mundo, nomeadamente para assinalar os 190 anos da chegada do primeiros portugueses a Trinidad e Tobago.
O navio Stralhista partiu da Madeira com 28 passageiros (25 homens e três mulheres) do Funchal, Machico, Santa Cruz, Calheta e Porto Santo, e chegou a Trinidad em 7 de dezembro de 1834.
Uma entrevista da jornalista Paula Machado.