É um protesto público contra as falhas na organização das eleições de domingo, para o Conselho das Comunidades Portuguesas – um protesto que junta atuais conselheiros, candidatos e a Associação Cívica Também Somos Portugueses.
Em resposta às críticas, a Comissão Nacional de Eleições defende-se e garante que está empenhada neste ato eleitoral.
Acontece depois de amanhã. A dois dias da chamada às urnas, a página on-line da Comissão Nacional de Eleições continuava incompleta, ao início da tarde – diz a CNE que publica toda a informação que lhe chega. Ou seja, há informação que não chega. Já vamos ouvir estas explicações.
Por agora o protesto: ontem conselheiros, candidatos de várias parte do mundo e a associação Também Somos Portugueses reuniram-se on-line. Dizem que a organização deste processo eleitoral parece amadora – ao início da tarde faltava informação na página da CNE – informação que foi atualizada há instantes, mas faltam pouco mais de 24 horas para as eleições.
Faltaram campanhas de informação por parte do Estado português e houve pouco tempo para preparar estas eleições. Além disso, o universo dos eleitores aumentou, com o recenseamento automático mas, os constrangimentos para votar mantêm-se. O voto tem de ser presencial no domingo e o aumento de locais de voto, não foi tratado a tempo.
A Comissão Nacional de Eleições responde e diz que publica toda a informação que lhe chega e que fez campanha eleitoral.
Quanto à abertura de mais locais de voto, a CNE garante que cumpre a lei e que apenas na cidade francesa de Clermont-Ferrand estão garantidas as condições para a abertura de mesas de voto fora dos consulados – por isso, a CNE recomendou isso mesmo ao cônsul de Portugal em Lyon.
Esclarecimentos e protestos registados pela jornalista Paula Machado.
Pode aprofundar este e outros assuntos no Jornal das Comunidades.