Imagem de Novo governo só depois dos resultados das eleições nos círculos da emigração

Novo governo só depois dos resultados das eleições nos círculos da emigração

É previsível que muitos portugueses no estrangeiro não tenham conseguido votar

Imagem de Novo governo só depois dos resultados das eleições nos círculos da emigração

Novo governo só depois dos resultados das eleições nos círculos da emigração

É previsível que muitos portugueses no estrangeiro não tenham conseguido votar

O Presidente da República vai indigitar o novo primeiro-ministro, depois de serem conhecidos os resultados das eleições nos círculos da emigração – Europa e Fora da Europa. Será depois de dia 20 e até lá Marcelo Rebelo de Sousa vai ouvir os partidos eleitos para o parlamento. As audições começam amanhã e terminam dia 20 – dia para a contagem dos votos dos portugueses no estrangeiro. Vão eleger 4 deputados.

Em teoria, os deputados eleitos pela emigração poderiam alterar o resultado das eleições, porque são apenas dois os deputados que separam a Aliança Democrática do PS.
Nas últimas eleições há 2 anos, o PS elegeu 3 deputados pela emigração, o PSD apenas 1. Antes em 2015 tinha havido um empate 2-2. Já em 2015 e 2011, a vitória na emigração tinha sido do PSD com a eleição de 3 deputados e apenas um para o PS.

A taxa de abstenção foi a mais baixa em quase 30 anos – menos de 34 por cento. Nos círculos da emigração, o número de votantes também pode crescer. É essa a opinião de Paulo Costa da Associação Também Somos Portugueses. Tem esperança na duplicação dos votos dos portugueses no estrangeiro. Há 2 anos foram cerca e 250 mil. Depois, com a repetição das eleições no círculo da Europa, o resultado final ficou em perto de 175 mil votos da diáspora.

De qualquer modo, como nada mudou desde as últimas eleições, é previsível que muitos portugueses no estrangeiro não tenham conseguido votar: ou porque não receberam o boletim, ou porque o voto não chega a tempo a Lisboa,ou porque o voto pode ser anulado e uma das causas pode ser a falta da fotocópia do cartão de Cidadão.

Muitos portugueses no estrangeiro não conseguiram votar. Por exemplo: apresentaram-se ontem no consulado de Portugal em Paris, eleitores que não receberam o voto postal. Tentaram o voto presencial, mas como não se tinham inscrito, não o puderam fazer.

Tendo em conta o resultado das eleições, ainda sem os votos dos círculos da Europa e fora da Europa, o líder do PS assumiu a derrota e prometeu liderar a oposição. O líder do PSD mostrou-se pronto para ser Primeiro Ministro.

A Associação Também Somos Portugueses espera que haja avanços por exemplo no fim da propina, no ensino de português no estrangeiro, e no teste ao voto digital. A TSP defende maior participação cívica e eleitoral. Também melhores serviços para os portugueses no estrangeiro.

Num café português nos arredores de Paris, o correspondente da Rádio e TV de Portugal em França, ouviu a surpresa de um português com a subida do Chega nas eleições em Portugal.

Numa pastelaria portuguesa em Bruxelas a reportagem da Antena 1 e RDP Internacional encontrou alguma indiferença, entre os emigrantes portugueses radicados há mais tempo no país.