A Fundação Portugália foi criada na Polónia para ajudar os portugueses no país, para preencher os vazios da diplomacia portuguesa, diz Pedro Vilas, mentor da Fundação criada há um ano e meio. Revela na RDP Internacional que o principal problema dos portugueses na Polónia é a dificuldade da língua, área em que a Portugália ajuda, nomeadamente contratando advogados polacos que falam português.
A Fundação tem representantes em cinco cidades e é a primeira associação portuguesa no país. À jornalista Paula Machado, Pedro Vilas afirma que gostava que a Portugália também pudesse ajudar os portugueses nos países bálticos e na Ucrânia. Vive há sete anos na Polónia e considera-se parte da primeira geração da diáspora portuguesa.
Na semana passada representantes da Portugália estiveram reunidos com os deputados da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros, para apresentarem a primeira associação portuguesa fundada na Polónia.
Ora foi exatamente a Portugália que foi citada na 6ª feira passada no parlamento, no debate dedicado às comunidades portuguesas. Exemplo apresentado por Rodrigo Saraiva, da Iniciativa Liberal, para defender o aproveitamento e o apoio a este tipo de associações portuguesas, bem como uma rede consular adaptada às dinâmicas das comunidades. O deputado da Iniciativa Liberal propôs a criação de uma representação diplomática em Taiwan.