Estima-se que 1000 árvores adultas absorvem cerca de 6000 kg de CO2 (dióxido de carbono).
As florestas são apelidadas dos pulmões do mundo, não apenas pela sua função de manutenção e renovação dos ecossistemas, como também pela sua importância em áreas estratégicas como a economia e a produção de bens e alimentos.
A celebração do Dia Mundial da Árvore ou da Floresta começou a 10 de abril de 1872, no estado norte-americano do Nebraska (EUA). O seu mentor foi o jornalista e político Julius Sterling Morton, que incentivou a plantação ordenada de árvores no Nebraska, promovendo o “Arbor Day”.
Em Portugal, a 1.ª Festa da Árvore comemorou-se a 9 de março de 1913 e o 1.º Dia Mundial da Floresta a 21 de março de 1972.
Maior coleção de árvores de fruto está no Algarve
No Centro de Experimentação Agrária de Tavira há 120 variedades de amendoeiras, 280 castas de videiras e 227 variedades de citrinos, entre muitas outras coleções únicas. É a maior coleção de árvores do país, e é o resultado de um trabalho que começou há 6 anos. Ao longo desse tempo, os técnicos da direção Regional de Agricultura do Algarve têm plantado centenas de espécies. O objetivo é perceber quais as que produzem melhor, depois preservar um património que consideram incomparável. Há coleções únicas. Só de figueiras existem 97 espécies diferentes, 22 nespereiras, 44 alfarrobeiras, 78 romãzeiras e 280 castas de videiras. Nos serviços centrais da DRAPALG está também situado o maior banco de citrinos do país, com 227 variedades.
DIA MUNDIAL DA ÁRVORE
A maior árvore da Europa está em Portugal, situada na Mata Nacional de Vale de Canas, no distrito de Coimbra. É um Eucalyptus diversicolor. Tem 73 metros de altura – o equivalente a um prédio com mais de 20 andares ou à Torre dos Clérigos, no Porto. Faz parte das “Árvores Monumentais de Portugal”, classificada pelo ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas e sobreviveu a várias gerações, tendo aproximadamente 140 anos de idade. O nome diversicolor refere-se à diferença de cor da parte superior e inferior das folhas. Esta espécie de eucalipto, originária da Austrália, pode atingir os 85 metros de altura e suspeita-se que tenha vindo para as terras lusitanas por volta do ano de 1854.
CARVALHO MAIS ANTIGO DA PENÍNSULA IBÉRICA
Mais a norte, em Braga, encontra-se outra preciosidade: o carvalho mais antigo da Península Ibérica e o segundo mais antigo da Europa. O Carvalho de Calvos, assim se chama, tem uma altura de 30 metros e soma mais de 500 anos de idade, mas a idade certa é uma incógnita, porque “a base do tronco do carvalho está apodrecida, devido à idade”, contou ao i Filipa Araújo, do Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos, o que dificulta uma leitura mais rigorosa. A majestosa árvore está inserida num parque, que outrora tinha sido uma zona florestal, e “com o passar dos anos, foi o único sobrevivente”.
RTP