Mais de 500 venezuelanos chegam todos os dias ao Estado brasileiro de Roraima. Os números da crise venezuelana do outro lado da fronteira avançados à RDP Internacional, por um empresário português na área do agro-alimentar. Entre os que fogem à crise, há venezuelanos, portugueses e luso-venezuelanos. Alguns chegam aflitos, outros conseguem agarrar oportunidades de trabalho no Brasil, fugidos da Venezuela.
A viver desde 2007, na capital de Roraima, Boa Vista, o empresário Paulo Inácio afirma que a qualidade de vida diminuiu, com as mudanças ocorridas, por causa da crise migratória venezuelana. Há, por exemplo, muitos pedintes na rua.
Da área empresarial para o movimento associativo português no Brasil, Paulo Inácio, nascido no concelho de Torres Vedras, esteve a semana passada em Faro, onde participou no curso para dirigentes associativos da diáspora. Pertence à associação Forte de São Joaquim, que promove a história e cultura portuguesas em Roraima.