Uma ode a esta espécie autóctone portuguesa.
“O sobreiro, sobro, sobreira ou chaparro é uma árvore aparentada com o carvalho, cultivada no Sul da Europa e a partir da qual se extrai a cortiça. O sobreiro é, juntamente com o pinheiro-bravo, uma das espécies de árvores mais predominante em Portugal, sendo mais comum no Alentejo litoral e serras algarvias”.
(Wikipédia)
“Mesofanerófito (10 m-22 m). Árvore perenifólia mais ou menos elevada, 10-15 (25) m de altura, de copa ampla e arredondada, por vezes, irregular e com raízes superficiais que produzem ladrões. Tronco: grosso face à altura, com ritidoma suberoso profundo (cortiça), elástico e aberto em fendas longitudinais (muito gretado), cinzento escuro; amarelo, alaranjado e castanho-escuro no tronco e ramos descortiçados. Folhas: 2,5 a 10 cm x 1,2 a 6,5 cm, coriáceas, persistentes (até 3 anos), alternas, simples, pecioladas ovadas ou oblongas, a sub-lanceoladas, ordinário arredondadas ou subcordiformes na base e aguçadas no cimo; convexas para a página superior, serradas e mucronadas, com a face adaxial verde-escura glabra a glabrescente e a face abaxial acinzentada, com tomento estrelado-cotanilhoso; nervura principal sinuosa (principalmente no ápice), com 5 a 7 pares de nervuras secundárias, sem bifurcações (nervação terciária) e inseridas em ângulos inferiores a 45-50º com a nervura principal. Flores: masculinas em amentilhos (4-8 cm) e as femininas solitárias ou em pares. Floração: sub-contínua, maioritariamente de Abril a Julho. Fruto: glande (bolota) 20-45 x 10-18 mm, com pedúnculo de 5-40 mm, cúpula cónica a semi-hemisférica com escamas livres compridas e aveludadas, desde ovado-lanceoladas, linear-lanceoladas a sub espatuladas. Frutificação marcadamente bianual, podendo ser anual, quando em estações ecológicas mais húmidas.
O sobreiro foi designada árvore nacional a 22 de Dezembro de 2011 (Resolução da Assembleia da República nº 15/2012).”
(Quercus Suber, Museu Virtual da Biodiversidade, Universidade de Évora)
A mudança para um estilo de vida sustentável não tem de ser um drama. A Catarina Barreiros é especialista no assunto e ajuda-nos a compreender o que já está a ser feito e o que ainda podemos fazer, das grandes transformações aos pequenos gestos do dia a dia.