Os conselheiros das comunidades portuguesas na África do Sul acusam a Comissão Nacional de Eleições de impedir o exercício do direito ao voto, aos eleitores no país. Em causa está a decisão da Comissão Nacional de Eleições de não aceitar a disponibilidade da embaixada e consulados portugueses, para receberem boletins de voto, para os enviar por correio expresso para Portugal, a tempo da contagem, no dia 20. Isto porque o serviço de correios não funciona no país.
A CNE terá alegado não estarem garantidas as condições de igualdade no tratamento das escolhas dos cidadãos.
Mas, os 4 conselheiros das comunidades portuguesas na África do Sul não se conformam e divulgaram hoje o seu protesto. Alegam que o melhor seria abrir o voto presencial a todos os eleitores que não recebessem o voto postal. Também alargar a outros países, a possibilidade de os boletins de voto serem enviados para Lisboa via diplomática.
Milhares de eleitores portugueses não recebem o boletim de voto, a tempo de o enviarem de volta para Lisboa.
Acontece na África do Sul como na Venezuela e noutros países.
A RDP Internacional pediu esclarecimentos à Comissão Nacional de Eleições, mas até ao momento não chegou qualquer resposta.