Tem uma energia que nunca acaba, uma paixão infinita pela rádio, uma torrente de boa disposição permanente. Com O Melhor de Portugal, Miguel Peixoto traz à RDP Internacional o que precisa de ser mostrado e muitas vezes está escondido (segunda a sexta-feira, das 14 às 17, hora de Lisboa). Entra em rodas de chimarrão, lê todos os dias, e gostava de conhecer a Austrália. Fique a conhecê-lo melhor.
Como é que te descreverias a quem não te conhece?
Sou um tipo teimoso, emocional, o meu coração fala sempre mais alto que a minha razão. A rádio é mesmo a minha forma de vida. Sou do Benfica e por isso estou habituado a ganhar. Não sei perder. No dia em que perdi os meus dentes de leite até chorei.
Qual a primeira memória da rádio que tens?
São várias as histórias que podia contar, já que são muitos os anos de vida na rádio. Mas sem dúvida que o primeiro dia em que me sentei para fazer emissão deixou uma agradável memória. Estava tão nervoso, que não sentia o corpo. Queria mostrar que tinha capacidade e por isso falei, falei, falei. Falei no início da música, no meio da música e no fim da música.
Que país que gostavas de visitar?
Austrália é um desejo antigo, depois de ter lido “Na Terra dos Cangurus” de Bill Bryson, esse desejo cresceu ainda mais. Li esse livro há muito tempo, mas nunca concretizei a viagem.
Que outros interesses tens na vida?
Ler é o que faço nas horas vagas. Tenho um prazer infinito em estar a apanhar sol de livro na mão. Nunca desisto de um livro, mesmo que não esteja a gostar.
Podes sugerir uma rubrica ou programa na RDP internacional?
A RDP internacional é uma rádio que mostra a marca Portugal a quem está fora, por isso mostrar o que de melhor se faz em Portugal será na minha perspetiva o caminho. Vinho é sem dúvida a área onde estamos muito competitivos, faz falta promover os nossos produtores.
Quais são as pessoas na rádio portuguesa que tens como referência?
Luís Filipe Barros, o profissional que me fez apaixonar pela rádio, num Portugal cinzento o “Berros” era uma marca de irreverência. Gostava de o ouvir e um dia fazer como ele! Ser fora da caixa foi sempre o meu lema.
Na RDP Internacional fazes o quê (rubricas, programas, participações em podcasts, etc.)
Ui! Faço muita coisa na RDP Internacional. Emissão diária entre as 14 e as 17, e diversas rubricas, como os Dois Dedos de Conversa, Miradouro, Cinco Cantos do Mundo, Viagens na Nação Valente, Turismo de Lés a Lés, Café das 3.
Alguma história desconhecida que possas partilhar?
Sabem! Fui casado com uma brasileira! Qual a importância deste facto? Tudo, fui beber muita à cultura Brasileira. Admito que há muito de gaúcho em mim. Entro regularmente numa roda de chimarrão, os meus amigos também são brasileiros. No fundo foram 18 anos de uma convivência que deixaram marcas intensas na minha forma de viver.
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