É para manter a aposta na digitalização do Ensino de Português no Estrangeiro – a declaração é da nova presidente do Instituto Camões. Ana Paula Fernandes tomou posse na sexta-feira. Ontem no encontro da rede do 8.º Encontro da Rede de Ensino Português no Estrangeiro em Lisboa. declarou o objetivo de levar a língua portuguesa muito para além das escolas, para o espaço social. Para Ana Paula Fernandes, um dos grandes desafios é explicar a importância de aprender português como ferramenta para o mercado de trabalho. Falava ontem em Lisboa no encontro da Rede do Ensino de Português no Estrangeiro, junta dezenas de professores de vários países. São mais de 72 mil os alunos de português nos ensinos básico e secundário em dezenas de países, integrados ou apoiados pela rede do Instituto Camões. A nova dirigente teve ontem o seu primeiro ato publico. Recordou o início da carreira profissional – também foi professora em Moçambique e os seus filhos alunos de português em França.
“O projeto “Digitalização EPE” representa uma forte aposta na transição digital do Ensino Português no Estrangeiro, promovendo o desenvolvimento de um ecossistema educativo digital de conteúdos, ferramentas, serviços, plataformas digitais e equipamentos, que permitirá acelerar os processos pedagógicos, didáticos, capacitando docentes e discentes para novas formas de ensino colaborativo e digital, quer em modelos presenciais, online ou híbridos. Como operacionalizar nos programas EPE estas competências, de modo progressivo, é uma reflexão para que este Encontro pretende contribuir, partindo da problematização para um exercício reflexivo partilhado com os docentes, enquadrado por boas práticas.” (Site do encontro)
Pode aprofundar este e outros assuntos no Jornal das Comunidades.
