Dia grande para os portugueses no Reino Unido. Pela primeira vez uma mulher estrangeira, neste caso portuguesa, chega a Mayor, presidente de câmara em Thetford. Carla Barreto já tomou posse. Vai ser o equivalente a presidente de câmara,
mas com poucos poderes e em regime de voluntariado, não recebe salário. Vive há 19 anos em Inglaterra, é natural de Viana do Castelo.
No fim-de-semana Carla vai votar para as eleições legislativas em Portugal, pode fazê-lo sábado ou domingo. Vai viajar até Londres (2h30 de viagem para cada lado), porque escolheu o voto presencial, uma de quase seis mil portugueses em todo o mundo que optaram por esta forma de voto.
Primeira portuguesa a assumir presidência de câmara em Inglaterra
Nos Estados Unidos, em Mineola, Nova Iorque, Paulo Pereira, autarca e conselheiro das comunidades portuguesas já enviou por correio o boletim de voto para Lisboa, diz que correu tudo bem, mas aponta algumas dificuldades ao voto por correspondência, defende o voto online.
O ministro dos negócios estrangeiros reconhece problemas e garante que os correios em Portugal estão a tentar resolver dificuldades, verificadas com a distribuição do voto postal entre os portugueses no estrangeiro. Paulo Rangel admite que o voto eletrónico à distância é um caminho. Rejeita responsabilidades do governo português e afirma que a culpa é dos serviços postais de outros países. Não fosse a intervenção direta dos CTT e a situação seria bem pior.
