Tem havido muita adesão na Suíça à prova de vida que os pensionistas portugueses da Segurança Social têm de fazer.
O prazo termina apenas no final do próximo mês, mas mais de metade dos pensionistas na Suíça entregou, até ao final de setembro, a prova de que está vivo para continuar a receber a pensão da Segurança Social.
Cristina Ribeiro, adida da segurança social portuguesa na Suíça, afirmou na RDP Internacional que a adesão tem sido muito boa.
Muita adesão dos pensionistas da segurança social portuguesa à prova de vida que têm de fazer na Suíça, à semelhança do que tem acontecido no Luxemburgo, tal como já noticiamos aqui no Jornal das Comunidades.
São os dois primeiros países onde a medida volta a ser implementada.
Para o ano, alarga-se ao Reino Unido, Bélgica, Países Baixos e Cabo Verde.
A partir de 2027 todos os pensionistas da Segurança Social em todo o mundo terão de fazer prova de vida
Na Suíça, a adida da Segurança Social Portuguesa faz muitos atendimentos, pessoalmente, por email ou telefone.
Está colocada no consulado de Portugal em Genebra, mas desloca-se ao consulado em Zurique e à embaixada em Berna.
Apoia portugueses em todo o país
Para além da prova de vida, diz Cristina Ribeiro, que são os abonos de família e as reformas ou pensões que mais levam os portugueses na Suíça a procurar a adida da Segurança Social.
Os seguros médicos são obrigatórios para os residentes na Suíça, questão que pesa na hora da reforma, na decisão de regressar ou não a Portugal.
Cristina Ribeiro, adida da Segurança Social Portuguesa, está colocada no consulado de Genebra há 5 anos.
Já fez milhares de atendimentos, junto daquela que é a segunda maior comunidade portuguesa na Europa.
São à volta de 260 mil os portugueses no país.
Cristina Ribeiro acompanha normalmente as deslocações dos serviços, chamadas de permanências consulares e também se desloca a muitas organizações e associações portuguesas
Cristina Ribeiro, adida da segurança social portuguesa na Suíça, na RDP Internacional.
Em 5 anos já lhe passaram pelas mãos cerca de 6 mil processos, maioritariamente pessoas na faixa etária entre os 60 e os 69 anos.