No dia em que começou em Lisboa o julgamento do caso da falência do Grupo e do Banco Espírito Santo, vários lesados mostraram o seu protesto. Há muitos que, 10 anos depois do início do processo, ainda não recuperaram qualquer dinheiro, como é o caso de emigrantes – na Europa, Venezuela ou África do Sul. São mais de dois mil.
Luís Marques, da Associação que representa os emigrantes lesados na Europa, deseja que se faça justiça, o mais rapidamente possível.
O advogado Nuno da Silva Vieira representa mais de dois mil lesados, incluindo alguns residentes na Venezuela, explica porque é que
alguns conseguiram recuperar parte do dinheiro que tinham investido no BES – enquanto outros, que vivem fora de Portugal, não conseguiram.