A criação de uma associação foi a decisão primeira saída quarta edição da Conferência Luso-Asiática que, no final de Junho, decorreu em Díli e reuniu lideres políticos e representantes das comunidades de 8 países – Malásia, Mianmar, Sri Lanka, Tailândia, Índia, Indonésia, China e Timor-Leste.
Portugal esteve ausente, lamentam os participantes, pela voz de Carlos Leitão Carreira, lisboeta a viver em Díli onde é assessor do Governo Timorense, para sublinhar a declaração do Primeiro Ministro Português, entregue pela Embaixadora de Portugal em Timor.
Declaração onde Luís Montenegro manifesta disponibilidade de Portugal para a realização da conferencia das comunidades luso-asiáticas.
Carlos Leitão Carreira, historiador e assessor do Governo Timorense apresenta-nos a Associação das Comunidades Luso-Asiáticas que vai ter sede em Díli.
Nem todas as comunidades falam português, mas a cultura originaria de Portugal é o traço de união.
Joaquim Magalhães de Castro, investigador da Historia da Expansão Portuguesas dá exemplos, do que considera ser a resistência das comunidades luso-asiáticas na sua ligação a Portugal.
Os povos precisam de conhecer Portugal e Portugal tem de deixar os complexos históricos, considera Miguel Senna Fernandes, dirigente associativo e ativista cultural em Macau.
Declarações de 3 dos participantes da conferencia das comunidades luso-asiáticas., no programa Câmara dos Representantes da RDP Internacional, que pode ouvir em RTP Play e nas plataformas digitais.
A conferência de Díli foi a realização de uma promessa de Xanana Gusmão que, quando ainda ministro, participou no primeiro encontro das comunidades luso-asiáticas em 2016, um encontro que decorreu na cidade de Malaca, na Malásia.