É a edição 52 do congresso mundial, este ano organizado pela Academia do Bacalhau da Serra da Estrela.
Um encontro internacional, que conta com a participação de delegações da Europa, África, Américas e Oceania, e tem como objetivo reforçar os laços de amizade e solidariedade que caracterizam o movimento das Academias do Bacalhau.
Mas o futuro pode estar comprometido, por falta de jovens, ou seja, na renovação dos compadres e comadres considera Silvério Silva, fundador da primeira Academia do Bacalhau, a de Joanesburgo.
E se não existir renovação, lamenta Silvério Silva, a solidariedade e o bem fazer, as finalidades das Academias do Bacalhau, podem ter os dias contados.
Fundador da Academia do Bacalhau de Joanesburgo, em 1969, a academia mãe, Silvério Silva faz comparações entre os tempos de hoje e os de antigamente.
Silvério Silva fundador da Academia do Bacalhau de Joanesburgo, em declarações à RDP Internacional, no dia em que arranca na Guarda o congresso mundial das Academias de Bacalhau com a presença de mais de 400 compadres e comadres de todo o mundo, que até domingo, participam em visitas culturais, experiências gastronómicas, debates e momentos de convívio que celebram o bacalhau como símbolo da identidade portuguesa.