A Rita Peres foi para a Nova Zelândia em 2017 e regressou no verão de 2020. Foi em família, com a filha que na altura tinha 4 anos. A Maria foi revoltada. Dizia aos pais “estragaram-me a vida“! Depois a pequena Maria foi quem melhor se adaptou. Gostava de andar descalça e dizia que era kiwi. Já não falava português. E isso deixava a mãe apreensiva.
A Rita, investigadora e engenheira não estava feliz com o trabalho de projetista na Nova Zelândia. Sentiu discriminação de género, como contou à Maria de São José. E depois veio a Covid. Era preciso voltar. A Rita sentia isso e queria mesmo voltar. A Maria não, não queria! Mas voltou com a mãe. Com 7 anos, depois de já ter andado 3 anos na escola em Wellington, a Maria voltou a ter que se adaptar. Desta vez, ao país dela.
Regressaram a Lisboa, mas agora estão no Porto onde a Rita voltou ao mundo da investigação na área que a apaixona – a sismologia. E é no Porto que querem ficar, com a Rita realizada e a Maria plenamente integrada.