Saiu da Eslovénia em 2004, quando o país entrou na União Europeia. A Catarina Barata descobriu Liubliana quando foi fazer Erasmus, como estudante de Antropologia, em 2001.
Um ano transformou-se em três. Tempo suficiente para conhecer e para se apaixonar pelo país, pela riqueza das línguas, culturas e paisagens. Aprendeu a falar esloveno, que ainda hoje lhe vem à memória, se for preciso.
Já lá voltou, com a família, mais do que uma vez. Continua apaixonada pelo país, agora com muitos turistas, mais caro, mas com um modo de vida que continua a ser mais sustentável.
A antropóloga Catarina Barata que é de Coimbra, mas que viveu em Lisboa e Sintra e que agora está feliz em Odemira, diz a brincar que se um dia for preciso “vai ser refugiada climática na Eslovénia”.