A Federação Nacional da Educação afirma que começa mal o novo ano letivo na rede do Ensino de Português no Estrangeiro, do Instituto Camões.
Acima de tudo, é urgente atualizar os salários dos professores, estagnados há vários anos.
Denúncia do secretário-geral adjunto para o Ensino Público da Federação Nacional de Educação, a FNE. Paulo Fernandes afirma também que há cerca de uma centena de professores em situação precária, no Ensino de Português no Estrangeiro.
Problemas laborais dos professores do Ensino de Português no Estrangeiro,na rede do Instituto Camões, que depende do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Situação diferente têm os professores nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro, que dependem do Ministério da Educação. A FNE diz que há dois pesos e duas medidas, o que é uma injustiça.
Quanto ao número de cursos que vão ser lecionados, Paulo Fernandes, dirigente sindical, acha que não há grandes alterações em relação ao último ano letivo, apenas questões pontuais.
Queixa-se de que falta informação sobre a constituição das turmas e o ensino à distância, na rede do Instituto Camões para o Ensino de Português no Estrangeiro.
Juntar na mesma turma alunos de diferentes níveis de escolaridade e com idades muito diversas não é bom, considera a FNE, estrutura sindical.
Quanto ao ensino à distância não pode ser um sistema, deve ser apenas uma solução de recurso.