Há uma desportista escondida na voz que acompanha os ouvintes da RDP Internacional entre a meia-noite e as três da manhã (hora de Lisboa). Isabel Flora, uma das mais experientes apresentadoras do canal, já viu meio mundo, mas falta-lhe aterrar na Nova Zelândia. Fique a conhecê-la melhor.
Como é que te descreverias a quem não te conhece?
Como alguém que gosta de viver com um sorriso nos lábios! E também como alguém que sente paixão pela rádio.
Qual a primeira memória da rádio que tens?
Como ouvinte, recordo o Telefone Toca, o Oceano Pacífico e a Febre de Sábado de Manhã. Como profissional, os antigos estúdios do Quelhas e um dos meus primeiros entrevistados, o filósofo Agostinho da Silva. Como momento de mudança, a passagem dos estúdios do Quelhas para São Marçal, com a transição dos estúdios com operador para os auto-operados.
Que país que gostavas de visitar?
Viajar é outra paixão… E tenho a felicidade de já ter corrido meio-mundo, algumas vezes ao serviço da RDP (que alegria, rádio e viajar, duas paixões em simultâneo!). Da outra metade do mundo que falta, gostava de visitar a Nova Zelândia.
Que outros interesses tens na vida?
Vários desportos como praticante: vela, canoagem, todo-o-terreno e ginástica acrobática (fui ginasta do Ginásio Clube Português, que representei na Dinamarca). Além disso, interesso-me por atividades que me fazem aprender, viajar, ler, cinema. Para relaxar, cuidar do meu jardim e praia.
Podes sugerir uma rubrica ou programa na RDP internacional?
Os meus Direitos, Turismo de Lés-a-Lés, Portugueses no Mundo e Dois Dedos de Conversa.
Quais são as pessoas na rádio portuguesa que tens como referência?
Júlio Isidro, com quem tive o prazer de partilhar um palco; e as “minhas” vozes da rádio: João Chaves, Cândido Mota e José Nuno Martins.
Na RDP Internacional fazes o quê?
Comecei em 1985 com um programa diário, mantendo-me ao microfone até hoje, faço emissão entre a meia-noite e as 03:00. Também tenho feito diversas rubricas e já apresentei programas ao vivo em Portugal e em países com comunidades lusófonas.
Alguma historia desconhecida que possas partilhar?
Uma das minhas primeiras entrevistas foi com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cavaco Silva, João de Deus Pinheiro, no aeroporto de Lisboa. Quando viu que me tremia a mão do microfone, sugeriu-me que apoiasse o braço na mesa. Foi um momento de empatia que me sensibilizou.
Pode ouvi-la também aqui: