Estamos a assistir ao aumento da ocorrência de fenómenos extremos em Portugal. O aumento da ocorrência de fenómenos extremos acarreta cada vez mais riscos para os consumidores, como o flagelo dos incêndios que se tem vivenciado, criando situações de injustiça climática, impondo-se mais necessidade de proteção à população.
É urgente a criação de apoios estatais para proteger as populações prejudicadas, principalmente as famílias mais vulneráveis, sem qualquer contrato de seguro.
A DECO tem reivindicado há vários anos a necessidade de criação de um fundo de catástrofe, aplicável nas situações que ocorram no âmbito dos fenómenos climáticos extremos, criado e gerido pelo Estado com vista a apoiar os consumidores mais vulneráveis.
Infelizmente esta situação não é nova, evidenciam-se várias situações possíveis:
· Cidadãos com contratos de seguros, com cobertura para o efeito, mas perdidos no modo como agir e os acionar;
· Cidadãos com seguros, mas sem coberturas para este tipo de sinistro;
· Cidadãos vulneráveis que não detêm qualquer apólice.
A DECO expressa a sua solidariedade junto dos consumidores e autarquias, manifestando a sua disponibilidade para informar e apoiar os consumidores afetados pelos incêndios.
Em caso de dúvida sobre os seus direitos, contacte a DECO.
Os Meus Direitos é uma rubrica semanal da jornalista Isabel Flora com a colaboração de Graça Cabral da Deco.